domingo, 11 de outubro de 2009

domingo, 20 de setembro de 2009

"minha visão de Clarice...


"Sentir Clarice é abrir as portas da alma e permitir que ondas de sensações,

sentimentos e pensamentos tomem conta de nós...

É não saber mais quem é só por não poder revelar quem sabemos que somos...

Sentir Clarice é mais do que ler Clarice. É transfigurar-se,
é descobrir-se em segredo.

Sentir Clarice é um instante de epifania que dura pra sempre."

sábado, 19 de setembro de 2009

partes de mim...

Preciso de tantas metades para me completar, que nem sei se os matemáticos me explicariam. Metade em mim não é um dividdido em dois. Metade é uma grande parte que falta e que sem ela, sem ela... não pode ser.
Metade de mim é esse silêncio que grita através dos meus olhos. A outra metade a voz que sai do meu violão. Metade de mim é Saudade que aperta o peito, a outra metade é Saudade que aquece a alma só de lembrar que vivi intensamente um instante. Metade de mim são fotos coloridas de sorrisos. A outra metade é o que eu não quero recordar. De tantas e tantas metades.. (tenho tantas).. só uma certeza: metade de mim é amor e a outra metade também.

naquele instante.

"Amar, beber, sofrer.
Uma tríade quase que indissociável"
(Messias Jr.) - num momento súbito de inspiração.

outra metade"

violão, voz.
A melodia dita o ritmo da vida.
Música é uma parte de cada um de nós.
Em mim,
...minha outra metade.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

direcionando o olhar"


"tantas casas há aí...
e tanta gente dentro delas..
e no meio de tanta matéria, é incrível,
o que vejo de maior é o céu.
(fotografia: Ellen Reis)

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Estou laranja.
Não a cor. A fruta.
A laranja é cortada e lá estão seus bagos: expostos, frágeis.
As peles que os recobrem parecem, agora, camadas tão finas... cicatrizes fáceis de voltarem a ser feridas.
Cortam, repartem, dividem-a. Depois espremem. Até a última gota. Até deixá-la seca. E, então, deixam-a.
a culpa não é da laranja. Ela havia tentado continuar. Ela era verde para que quando pedissem: laranja! ela pudesse se esconder. Se esconder não foi a melhor saída.
Virou suco, perdeu os caroços guardados a sete chaves.
...

Hoje estou um bagaço.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Matrix'

"Há calma, na pausa do movimento. Fascinante é perceber isso!
Fotografia é um relógio parado."

para uma amiga"



" , ela paralisa o relógio, com sua arte, fotografando nossas lembranças.

Muda de opinião, de cabelo, de lugar, mas sendo sempre a mesma.

Ela vive de movimento e seguindo-o: muda.

Precisa-se de metamorfose, ou as fotos sairão repetidas.

Captando essências, descobrindo cores,

enxergando detalhes, ela vai seguindo...

sem usar ponto final,"


(para: Evelyn Manrique, )

segunda-feira, 27 de julho de 2009

ponto de vista.

" a ciência é uma das coisas mais subjetivas que conheço.
Estão todos tentando comprovar pensamentos. Mas ideia não é matéria.
Tanta exatidão sempre chega ao erro. Nada tem definição certa. Se pergunto o por quê, respondem-me, mas se insisto na pergunta, meu por quê não acha mais resposta.
arrisco: tudo é subjetivo. lógico: toda ciência é humana."

"água de coco"

"Quando vejo o coco,
penso logo em sua água.
Tenho mania de interior."
(fotografia: Evelyn Manrique)

domingo, 26 de julho de 2009

o ar em movimento"


"Adoro escultura de cabelo.
Não é o vento que nos faz ajustar velas?
Não é a ventania que nos faz aproximar da janela?
Não é o vento o que move moinhos?
...Se o vento define, então que ele modele meu rosto,
esculpindo os meus cabelos."

,na medida certa.

"Um crítico não deve elogiar tanto uma obra, se não o artista perde a inspiração, achando que já deu tudo de si."

...faltando um pedaço.

"Fiquei algum tempo longe dos livros, longe de mim. Ah... Que falta me fizeram papel e caneta na mão. Havia tanta coisa, havia tanto verso e palavras e letras a serem escritas... Sinti falta do correr da caneta, de ver a tinta sendo gasta, de ver a lixeira cheia de meus papéis avulsos, meus papéis amassados, meus papéis cansados.Voltei a pouco ao meu trabalho amador, às minhas produções independentes de tudo. Escrevo, mas sempre falta, falta, falta alguma frase que nem as entrelinhas suprem. Isso não é motivo para parar de escrever (descobri quase agora), pelo contrário, é o que dá gás. É a pergunta que nos faz buscar respostas. Talvez no texto me falte o clandestino, o que não quer ou não pode sair de meu pensamento. Sigo, agora, em paz. Precisamos de certa escuridão para buscar luz."